Plantar a lua não tem regra: é um exercício de liberdade de expressão espiritual
Plantar a lua consiste num ritual praticado desde os tempos de nossas ancestrais milenares em que se retorna seu sangue menstrual para a terra.
A terra possui a capacidade de digerir e transmutar as energias dos ciclos menstruais. Possibilita também que elas voltem a integrar o fluxo da natureza e completem seu ciclo.
Plantar a lua pode simbolizar uma oferenda à Pachamama como agradecimento e honra pela dádiva de ser cíclica e fértil – tanto fisica quanto energeticamente.
Para realiza-la não existe roteiro. São necessários apenas presença, respeito, intenção e coração aberto.
🔻 intua como, quando, de que maneira e o que você vai precisar. Esse é um ótimo momento pra retomar a autonomia sobre sua espiritualidade e exerce-la de maneira criativa. Não existe um único jeito de fazer
🔻 você escolhe a frequência: plantar todos os dias da menstruação, só ao final, apenas o sangramento do primeiro dia, todos os ciclos ou um em específico… Como movimento global de fortalecimento da força feminina na Terra minha sugestão é que você plante todos os ciclos. Mas é uma sugestão! Sinta-se livre
🔻 plante sua lua onde você quiser: em vasinhos de plantas na sua casa, num parque público, numa cachoeira… Sua lua, suas regras!
🔻 não precisa seguir sempre o mesmo ritual. Se a cada lua sentir de fazer diferente, que assim seja! Permita-se testar e reinventar sua lua
🔻 peça ou agradeça o que seu coração te comunicar. Mas para ouvi-lo, é preciso silenciar a mente
🔻 se por qualquer motivo você não menstrua, pode oferecer no lugar do sangue: vinho, chá de hibisco, leite do peito, o sangue de alguma hermana…
Sua relação com a sacralidade é única, pessoal e intransferível. A Era de Aquário chega para nos lembrar que não precisamos mais terceirizar nosso acesso à Deusa – somos nossas próprias guias e sacerdotisas em contato direto com a sabedoria do universo.
E estar presente é mais poderoso do que qualquer manual de instrução ou palavras mágicas.
Você já plantou sua lua? Como foi?
De coração e útero,
Nikole França