A lua cresce…
E dou as mãos à ela. Deixo para trás o ventre escuro, úmido e caloroso da terra. Dou meus passos em direção à fenda de luz que há em frente.
Convoco minha força interna de guerreira e, em contrações amorosas e orgásticas, deságuo novamente no mundo.
Criança, menina, curiosa, arteira, quero descobrir e estampar minha marca.
Desmantelo, reconstruo… Não sei o que é errar – conheço a coragem de experimentar fazer diferente.
Por isso me chamam donzela, primavera, lua crescente. Cíclica. Mulher.
Feliz lua crescente.
Direto do ventre da lua nova,
Nikole França